segunda-feira, 23 de maio de 2016

Do Giz ao Tablet - por que a tecnologia não revolucionou a educação

Hoje vamos comentar a respeito do documentário Do Giz ao Tablet. Produzido através de entrevistas com 35 pessoas totalmente imersas no universo da educação e a realidade é que ninguém tá feliz com a escola como ela é hoje. Os professores, os pedagogos, os pais, e muito menos os alunos, estão satisfeitos com o formato atual de educação.  O documentário tem como objetivo discutir o papel da escola de hoje, frente às diferentes mudanças que as novas gerações trazem e que a tecnologia deveria proporcionar. No final, queremos que as escolas entendam que, para conseguir a satisfação dos seus clientes, talvez elas tenham que mudar os seus produtos.

A educação não vai bem - isso todo mundo sabe. O que intriga muita gente é por que a situação não melhora com toda a tecnologia disponível. O aparato tecnológico é usado apenas como outra modalidade de material, sem alterar a maneira como o conteúdo é ensinado ou modificar a administração das verbas e do tempo.

Lousa digital, salas de cinema, tablets e salas 3D. Tendo tecnologia as escolas acreditam estar se modernizando, mas não acompanham a maior mudança provocada pela revolução digital: as novas formas de pensar. “Por conta das tecnologias digitais, o aluno é levado a pensar muito mais do que o aluno antigo, que precisava decorar o conteúdo. Ele cria em cima do conteúdo”, explica o professor e mestre em tecnologia educacional Eugênio Cunha.

A presença da tecnologia em sala de aula não representa melhorias para a nova forma de pensar. Na opinião de Guilherme Françolin, publicitário e sócio-diretor da Santo Caos, consultoria que produziu o filme, a escola brasileira precisa mudar para a educação mudar. “A tecnologia deixou a aprendizagem um pouco mais palpável, a sala de aula está mais interativa, mas não o suficiente”.
“A geração atual quer tudo ao mesmo tempo. A ideia do documentário era entender como os jovens e os novos pais estão lidando com essas mudanças na educação”, conta Françolin. “É nítida, no olhar do aluno, a comparação com as tecnologias usadas fora da escola. Eles têm uma tendência de querer tudo mais rápido e, quando a escola não dá isso, acham maçante”, concorda o professor.

Confira o documentário aqui

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